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Resenha #37 - Zumbis x Unicórnios - Holly Black e Justine Larbalestier

Título: Zumbis x Unicórnios
Autoras: Org. Holly Black e Justine Larbalestier
Páginas: 388
Editora: Galera Record
Sinopse: Nesta antologia, editada por Holly Black e Justine Larbalestier, diversos contos apresentam fortes argumentos a favor de Zumbis de um lado e de Unicórnios de outro. Os argumentos, que incluem tanto pontos negativos e positivos de cada lado, são expostos por renomados autores, entre eles Cassandra Clare, Meg Cabot e Scott Westerfeld, que deixam clara a preferência por um time ou outro.
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Desde o início dos tempos, uma questão vem ganhando espaço: Zumbis ou Unicórnios
Ok, talvez não desde o início dos tempos, mas desde de 2007, quando Holly Black (defensora dos Unicórnios) e Justine Larbalestier (defensora dos Zumbis) começaram uma grade discussão sobre qual criatura mágica/sobrenatural era melhor. A partir daí, a questão se tornou um fenômeno tanto na internet, quanto em eventos de literatura. Essa coisa ficou tão fora de controle que a única solução foi criar essa antologia. 
Para resolver de uma vez por todas essa questão, cada time recrutou 6 autores para defender sua criatura preferida, tendo como intenção principal nos mostrar que nem todos os Zumbis são ruins e nem todos os Unicórnios são fofinhos. No Time Zumbi temos Libba Bray, Cassandra Clare, Alaya Dawn Johnson, Maureen Johnson, Carrie Ryan e Scott Westerfeld; já no Time Unicórnio temos Meg Cabot, Kathleen Duey, Margo Lanagan, Garth Nix, Naomi Novik e Diana Peterfreund. 
Como uma espécie de introdução antes de cada conto, temos um diálogo bem humorado e cheio de provocações entre Holly e Justine, onde comentam sobre a história que estaria por vir. 

É evidente que em uma antologia, algumas histórias se destacam mais que outras e nessa não é diferente. Desses contos, 4 prenderam minha atenção de uma foram especial, e é por isso que vou dar um destaque maior pra eles nessa resenha haha <3 


As crianças da revolução, por Maureen Johnson
Sofie achou que teria as férias perfeitas ao lado do namorando, afinal o que seria melhor do que viajar para a Inglaterra? Mas nada saiu como planejado, ela acabou sozinha, sem namorado e sem dinheiro. A única forma de fugir dessa viagem desastrosa seria arrumando um emprego de babá, cuidando de 5 bebês com atitudes bem peculiares, na casa de uma atriz famosa. 
"Então sim. Eu devia ter percebido que essas não eram crianças normais. Mas pensei, filhos de celebridades. Bem, eles são apenas diferentes. Você não pode aplicar os mesmos padrões que aplica a crianças normais." 
Como eu ri com esse conto, Maureen é uma gênia haha. 
Juro pra vocês, não sei se foi só comigo, mas essa atriz me lembou muito a Angelina, não só por ter adotado vários bebês em vários países diferentes, mas também por algumas atitudes ou até mesmo pelo jeito de falar. Sério. 


O cuidado e a alimentação de seu filhote de unicórnio assassino, por Diana Peterfreund
Eles são criaturas temidas. Não poderia ser diferente, afinal no outono passado dois adolescentes foram assassinados por um unicórnio. As vítimas eram primos de Wen, uma garota com um dom diferente: ela atraí essas criaturas e consegue se comunicar com elas. 
Durante uma visita ao parque da cidade, a garota descobre que uma unicórnia (?) foi capturado para servir de atração, mas por estar grávida a criatura pede ajuda para Wen, convencendo-a a cuidar de seu filhote. 
Consegue imaginar o quão complicado seria cuidar de um filhote? Seria mais complicado ainda se esse fosse um filhote assassino. 
“Eles sabem que unicórnios são mortais, meus pais dizem que eles são diabólicos e sei que todos estão certos. Mais ainda amo o meu.”
Esse conto é a prova que nem todos os unicórnios são fofos e, foi exatamente por isso que me encantei pela história. Também achei bem interessante a relação de Wen com o filhotinho, pois mesmo sabendo o quão perigoso ele era, a garota acabou se apegando e criando laços com ele.


Princesa Bonitinha, por Meg Cabot
Liz está fazendo aniversário, finalmente os tão esperados 17 anos. Tudo o que ela quer de presente é seu celular de voltar e, com muita sorte, uma carro. Porém as coisas não saem como o esperado: sua mãe organiza uma festa surpresa com uma decoração do High School Musical (e apenas 2 convidados) e sua tia manda uma unicórnia chamada Princesa Bonitinha de presente. O ela irá fazer com aquele presente? 
"O unicórnio continuava mastigando o feno, ocasionalmente virando a cabeça para Liz. Seu chifre cintilava sob a luz pendurada no alto do celeiro. Seus casacos brilhavam como os sapatos de cristal da Cinderela. Quando ela se movia, os cascos produziam um som parecido com o mais puro dos sinos badalando no domingo de Páscoa. De vez em quando ela peidava.
E o peido fazia o barulho de um lindo sino de vento.
E tinha o cheiro de uma floricultura." 
Também ri muito com esse conto, afinal não tem como não rir com a Meg, não é? Como sempre, ela escreve de forma leve e engraçada. 
O que eu mais gostei com o decorrer da história, foi a evolução da personagem principal, da forma como ela reage ao receber a Princesa Bonitinha de presente, até quando percebe que elas se tornariam grandes companheiras se tivessem chance. 

Mãos Geladas, por Cassandra Clare
Zumbilândia é uma cidade amaldiçoada, lá as pessoas não morrem de fato, elas voltam como mortos vivos. Com James não foi diferente, depois de ser brutalmente assassinado (isso não é spoiler, tá?), ele volta para ficar ao lado de Adele, sua namorada, e para se vingar do verdadeiro responsável pela sua morte. 
"Olhei para ele. Ainda era o mesmo James, o lindo rosto praticamente o mesmo. Mas algo no fundo de seus olhos tinha ido embora, algo indefinível e estranho."
Vou ter que confessar uma coisa pra vocês, só comprei esse livro por conta da Cassandra. Mas ao mesmo tempo que eu estava ansiosa pelo conto, também estava com medo, talvez pelo fato de nunca ter lido algo dela fora do universo Shadowhunter. A expectativa quando é uma autora que você gosta, aumenta.
Apesar de tudo, esse foi o meu conto preferido. O romance dos protagonista é tão puro, tão lindo <3 Logo nas primeiras páginas após a morte de James, você acaba se entristecendo junto com Adele, como se seu próprio namorado tivesse te deixado. 


Essa é uma leitura mais do que recomendada pra quem quer relaxar e se divertir. É um livro cuja leitura flui bastante, dá pra ler em apenas alguns dias. 
Comecei a leitura crente que iria ficar ao lados dos unicórnios, mas depois de tantos contos bons, não consegui me decidir haha Mas e vocês, são Time Unicórnio ou Time Zumbi

Luz, Câmera, Ação - Jurassic World

Olá, estou sumida de novo, mas voltei haha. Eu como uma grande fã de Jurassic Park não podia deixar essa grande estréia de lado, então resolvi fazer um post sobre esse filme incrível. Que eu vou assistir domingo, estou morrendo de tanta ansiedade!


Título: Jurassic World
Gênero: Aventura, Ação, Ficção Científica
Duração: 2h5min
Direção: Colin Trevorrow
Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Irrfan Khan, B.D. Wong, Vincent D'Onofrio, Nick Robinson, Ty Simpkins
Sinopse: 2 anos após os acontecimentos de Jurassic Park, na Ilha Nublar, foi inaugurado um novo parque de dinossauros. O parque é intitulado de "Jurassic World" e nele as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados. Depois de 10 anos funcionando, alcança a marca de 10 milhões de visitantes. Entretanto, com o passar do tempo, o público se cansa dos mesmos dinossauros. Então a equipe de geneticistas liderada pelo Dr. Henry Wu (B.D. Wong) resolve criar uma nova atração, algo que trouxesse de volta o interesse do público. A nova atração é um dinossauro híbrido que mistura os DNAs do Carnotauro, do Majungassauro, do Rugops e do Giganotossauro. É o Indominus Rex, que logo adquire inteligência bem mais alta, se tornando uma grande ameaça para a existência humana.


As especulações de que haveria o "Jurassic Park 4" começaram em 2002, pelo diretor de Jurassic Park III. O filme já estava com roteiro pronto e as filmagens se iniciariam em 2004, mas o roteiro foi reescrito e o filme foi reprogramado para o fim de 2005. E ficou uma grande enrolação até 2008, quando a produção dele foi reiniciada. Somente em 2013, a Universal Pictures anunciou oficialmente o título e o primeiro logo de Jurassic World. As filmagens começaram em abril de 2014 e em agosto foram encerradas oficialmente pelo diretor.
Demorou demais, mas enfim chegou! Estreado ontem (11 de junho de 2015) nos cinemas, Jurassic World promete ser melhor do que tudo que nós já vimos até agora.



Bom, como eu não assisti o filme ainda, infelizmente, eu não tenho muito o que dizer sobre ele. Minha intenção era aprensentá-lo para vocês e mostrar que não vai ser só um filme sobre dinossauros. Vai ser O filme sobre dinossauros haha. Além de dinossauros novos, maiores e mais perigosos, contamos também com dinossauros aquáticos (que nunca foram apresentados em nenhum dos três filmes) e um dinossauro criado pela ambição humana, um dinossauro melhor que o próprio Tiranossauro Rex, tão perigoso que mata por esporte.




Trailer oficial:





Curiosidade: Você sabia que Jurassic Park é uma adaptação do livro 'Jurassic Park - Michael Crichton' (1990)? Foi adaptado para os cinemas em 1993, por Steven Spielberg, obtendo com este filme, na época, a maior bilheteria da história do cinema. O filme, venceu três Oscars, 19 outros prêmios e 15 indicações. A sequência do livro (Mundo Perdido), lançada em 1995, também foi adaptada para o cinema por Spielberg em O Mundo Perdido: Jurassic Park. Um terceiro filme, dirigido por Joe Johnston, atraiu vários elementos, temas e cenas de ambos os livros, que não foram utilizadas nos filmes anteriores.

E aí, alguém está tão ansioso quanto eu? Se interessaram pelo filme? Espero que sim! Bora no cinema comigo hahaha.

Resenha #36 - A Rainha - Kiera Cass

Título: A Rainha (The Selection 0,5)
Autora: Kiera Cass
Páginas: 70
Editora: Seguinte
Sinopse: Uma das personagens mais cativantes de A Seleção é a rainha Amberly, mãe do príncipe Maxon. Ao longo da série, descobrimos pouca coisa a seu respeito, e muitas dúvidas permanecem: como uma pessoa tão bondosa e gentil se apaixonou por um homem rígido e impiedoso? Por que Clarkson a escolheu, considerando que ela vinha de uma casta baixa e de uma província pobre?
Chegou a vez de Amberly contar sua própria história. Em A rainha, acompanhamos a Seleção anterior à de America Singer, quando Amberly foi ao palácio com outras trinta e quatro garotas para disputar o coração do então príncipe Clarkson. 



A Rainha se passa antes do início da série. Neste conto nos é mostrada a Seleção do Rei Clarkson e como ele escolheu Amberly para futura rainha de Illéa. 
Conhecemos um pouco sobre o jovem Clarkson, um rapaz meticuloso, sério e que preza a ordem acima de tudo. Ele tem uma relação bem complicada com os pais, que vivem em guerra. Também conhecemos Amberly, uma jovem Quatro que vivia numa realidade dura e que para sobreviver realizava tarefas de uma Sete, e por viver na província mais poluída do país, sua saúde era bem prejudicada.  
Aos poucos vemos a construção de uma relação duradoura. Amberly apaixonou-se pela imagem de Clarkson ainda era criança, e ao entrar na Seleção nunca desejou o poder ou o luxo de ser Um, apenas o amor do príncipe. Clarkson se mostrou preocupado, atencioso e carinhoso, mas sem perder as características apresentadas em sua versão mais velha. 
Aqui passamos a ter a certeza de que Amberly sempre foi a rainha que conhecemos em A Seleção, uma mulher doce, que podia amar um homem Clarkson e que não enxergaria todos os absurdos que ele cometeria. Ela sempre amou Clarkson cegamente, determinou que seria seu porto seguro e assim o fez.
A história é linda, toda baseada no romance, mas também curta, parece que falta um final sabe? Eu não me importaria nem um pouco em ter um livro com uma história integral sobre essa Seleção ou até mesmo sobre o nascimento de Maxon.


"Tentei não me assustar com os pensamentos na minha cabeça. Porque se precisasse escolher entre Clarkson e mim, não sei se seria capaz de me colocar em primeiro lugar."

Resenha #35 - A Escolha - Kiera Cass

Título: A Escolha (The Selection #3)
Autora: Kiera Cass
Página: 352
Editora: Seguinte
Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer.

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Atenção! Essa resenha poderá ter spoilers pra quem não leu A Seleção e A Elite.



America finalmente decidiu entrar de cabeça na disputa pelo coração de Maxon. Porém, suas chances caíram, não somente pelo "espetáculo" que protagonizou durante Jornal Oficial, mas também por ter perdido a confiança de Maxon. O rei Clarkson também não estava ajudando, sempre se esforçando para humilhá-la e planejando várias situações para que ela desistisse da Seleção. Contudo, America continuou se mantendo firme, afinal reconquistar Maxon e sua confiança eram as coisas mais importantes naquele momento. 
A cada dia que se passava America ficava ainda mais confusa, algumas vezes sem reconhecer a si mesma, mas, simultaneamente, percebia que tudo havia mudado e que provavelmente nada mais voltaria a ser como antes. Antes de ser a escolhida do príncipe, ela também precisava escolher. Precisava escolher quem queria ser, de que lado queria ficar e por quem iria lutar.
No fundo America morria de medo de admitir, não havia escolhido ainda pois temia não ser aceita. Entretanto o destino foi cruel, lhe tirou pessoas muito importantes e lhe forçou a tomar uma decisão, exigiu algumas atitudes e fez com que ela percebesse que se não lutasse por sua felicidade e seus objetivos, ninguém mais o faria. Logo, America precisava estar pronta para escolher, afinal nós não temos tudo o que queremos.  


A Escolha me transportou para dentro de um furacão de emoções. Meu Deus! 
A autora não teve pena de ninguém quando o assunto é morte, confesso que chorei com algumas. Na minha opinião uma personagem em especial não precisava morrer, maaaaas quem sou eu pra julgar, né? 
Fiquei feliz em ver que no desenrolar da história a America foi ficando cada vez mais segura, deixando um pouco de lado aquele dilema "Maxon ou Aspen". Demorou mas finalmente ela conseguiu decidir.
Falando em Maxon e Aspen, me surpreendi com os dois durante o livro; Maxon protagonizou algumas cenas/crises/surtos que me decepcionaram muito, coisas que se revolveriam com duas palavras, mas que ele preferiu resolver com estupidez. Graças a Deus, ou a Kiera, logo ele voltou a ser o príncipe gentil e centrado de sempre. Já Aspen subiu um pouco no meu conceito, finalmente ele percebeu que a Meri de antes não existia mais e seguiu em frente, deixou de ser aquele personagem egoísta, sabe? 
Senti falta de alguns detalhes e esclarecimentos, principalmente em relação aos rebeldes que tiveram grande destaque no enredo, mas é bem provável que eles estejam inseridos em A Herdeira. Apesar de tudo isso, o livro superou minhas expectativas principalmente quanto a evolução dos personagens, e posso dizer que foi uma das melhores leituras de 2015 até agora. Mal posso esperar para ler a continuação haha. 


(...) quando estamos juntos, sinto que sou America. Não uma casta ou parte de um plano. Também não o vejo como alguém distante. Ele é apenas ele, e eu sou apenas eu.

Resenha #34 - O Cortiço - Aluísio Azevedo

Título: O Cortiço
Autor: Aluísio Azevedo
Páginas: 267
Editora: Nova Fronteira
Sinopse: “O Cortiço”, livro publicado em 1890, é considerado uma obra-prima do Naturalismo no Brasil. Ainda que notadamente influenciado por Émile Zola, são notórios o vigor e a originalidade de uma narrativa que traz à baila os problemas sociais urbanos da sociedade daquela época — tendo como “palco” principal um cortiço. Pintor de variada galeria de tipos, da representação do cotidiano, Aluísio Azevedo fixou-se nas letras com seu traço forte e também por personificar, com grande destaque, a fase naturalista brasileira.





Em O Cortiço, é narrada a trajetória de João Romão, um português sem escrúpulos, mesquinho e ambicioso, cujo único objetivo de vida é enriquecer. Para conseguir mais e mais dinheiro, ela explora os empregados, onde nem mesmo sua amante Bertoleza escapa, ele a obriga trabalhar sem descanso, trabalhando sem feriado nem dia santo. Em pouco tempo, ele consegue juntar dinheiro e compra todo o terreno ao redor de sua venda. Nesse grande terreno constrói 100 casinhas e abre o Cortiço São Romão.
Os moradores do Cortiço, tem sua própria e importante história que passa a ser narrada paralelamente com a de João Romão. Apesar de viverem em meio a simplicidade e as dificuldades, esses moradores são um muito alegres, sempre fazendo festa. 


Não me canso de dizer pras pessoas tirarem a "mochilinha do preconceito" e conhecer pelo menos um dos clássicos. Eu também não lia esses livros, eu também achava que por ser velho era chato. Isso tudo até divulgarem a lista de leituras obrigatórias para o vestibular... Não tinha outra saída. Olha, ainda bem que eu li, me apaixonei por várias obras e O Cortiço foi uma delas. 
O autor descreve os personagens e suas atitudes de forma animalesca e selvagem, aspectos muito marcantes durante a Fase Naturalista da literatura brasileira, bem diferente do modo romântico que estamos acostumados, onde tudo é idealizado. 
Com o decorrer da história, me interessei bem mais pela vida dos moradores do Cortiço, que são bem mais interessantes que a obsessão pelo dinheiro de João Romão. 
O triângulo amoroso entre Rita Baiana, Jerônimo e Firmo apesar de ter grande destaque não me encantou, as atitudes de Jerônimo são desprezíveis. Não o julgo por se apaixonar por Rita, mas sim por abandonar a filha, deixar a criança sem carinho, presença paterna e privá-la dos estudos. 
A história de Pombinha vai crescendo e se mostrando relevante, no início ela era apenas uma garota esperando o dia de seu casamento, mas passado o tempo descobrimos uma mulher forte, auto suficiente, que abandona o marido e vai viver com Léonie, uma prostituta que torna-se sua amante. Não tenho dúvidas que na época, meados do século XIX, esse romance lésbico causou grandes polêmicas, afinal não era um assunto discutido tão abertamente na literatura nacional.
O Cortiço foi um livro que me apresentou uma nova fase e espero que outros leitores possam, agora ou em algum dia, conhecer a história mais a fundo e se apaixonar também. 

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